
Negócio Responsável
Diversidade
Diversidade na Telefônica Brasil
Compromisso com a diversidade e a inclusão social
Na Telefônica Brasil, entendemos que a diversidade da nossa equipe é fundamental para criarmos um ambiente que estimule a inovação e a criatividade, onde pessoas com diferentes histórias de vida e formas de pensar convivem em busca de soluções conjuntas. Além disso, como temos a pretensão de ser uma companhia capaz de atender a toda a população brasileira, entendemos que precisamos refletir a diversidade dessa população em nossas equipes.
Globalmente, contamos com uma Política de Diversidade e Inclusão, que estabelece a busca pela diversidade nas seguintes dimensões: cultura, de gênero, raça, orientação sexual, geração, religião, habilidade e deficiência. Temos o compromisso de promover a equidade de oportunidades de carreira para mulheres, com metas acompanhadas trimestralmente pelo Global Diversity Council.
No Brasil, em abril de 2018, demos início ao Programa Vivo Diversidade e publicamos o Manifesto Vivo Diversidade, definindo e divulgando nosso compromisso com o tema para todos os colaboradores.
O Programa tem dois objetivos principais: o fortalecimento de uma cultura inclusiva e o aumento de representatividade na Telefônica Brasil, e está estruturado em quatro pilares: Gênero, Raça, Pessoas com Deficiência (PCDs) e LGBT+. Cada um desses pilares é tema de um subcomitê da Companhia que conta com a liderança de um vice-presidente e se reporta ao Comitê de Diversidade, cujo papel é discutir e estruturar o Programa. Além dessas estruturas formais, também prevê a existência de grupos de afinidade, que debatem e divulgam o tema entre as áreas da Companhia.
Antes do início do Programa, realizamos um diagnóstico da Telefônica Brasil que procurou analisar os dados demográficos e entender a percepção de diversos colaboradores em todos os níveis hierárquicos. A partir dessa pesquisa, desenvolvemos nossa Plataforma de Atuação. Entre as iniciativas, realizamos treinamentos de Cultura Inclusiva e publicamos um Guia de Diversidade para Líderes. Os diretores e vice-presidentes passaram por um treinamento sobre Vieses Inconscientes com o objetivo de conscientizar os líderes sobre as atitudes tomadas de forma automática e incentivar a valorização da diversidade nos momentos de contratação, reconhecimento, progressão e promoção de carreira.
No pilar de Gênero, temos a meta aumentar a participação de mulheres na organização, compondo 30% do quadro diretivo (Diretores e Vice-Presidentes) até o ano de 2020. Para isso, todos os processos de promoção para cargos diretivos devem contar com uma mulher candidata entre os três finalistas, além de aplicarmos currículo cego, que exclui a informação sobre o gênero.
Também instalamos espaços de coleta e armazenamento de leite, onde as mães recém-chegadas da licença-maternidade podem se sentir à vontade para coletar e reservar leite, facilitando o seu retorno ao trabalho. Ao mesmo tempo, ampliamos a licença-paternidade de cinco dias para 20 dias, possibilitando uma participação maior do homem nesse momento da família.
No pilar Raça, contratamos uma consultoria para estudar a melhor forma de promover a contratação de colaboradores negros. A partir desse diagnóstico, traçaremos uma meta e trabalharemos o tema nos próximos anos.
No pilar de Pessoas com Deficiência, publicamos um Guia de Relacionamento com Pessoas com Deficiência e um Guia de Diversidade & Inclusão voltado a esses colaboradores, além de pesquisar formas de aprimorar a acessibilidade de nossas instalações. Como serviço de valor agregado, oferecemos o app “Guia de Rodas”, que aponta e faz ranqueamento dos locais acessíveis próximos do usuário. Também contratamos uma consultoria de estratégia e atração de talentos PCDs, para estudar como promover a contratação desses profissionais.
Por fim, no pilar LGBT+, promovemos a extensão da assistência médica para dependentes de casais homoafetivos e passamos a utilizar o nome social dos colaboradores transgêneros em crachás e endereços de e-mail.
Ao longo do ano, aderimos também a uma série de iniciativas relacionadas com a diversidade e inclusão, como o Fórum de Empresas e Direitos LGBT+, o Pacto pela Inclusão da Rede Empresarial de Inclusão Social, a Coalizão Empresarial para Equidade Racial e de Gênero e os Padrões de Conduta para Empresas para o enfrentamento da discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, pessoas trans e intersexo, do movimento Free & Equal, da ONU, além do Movimento ElesPorElas (HeforShe) de Solidariedade pela Igualdade de Gênero da ONU Mulheres.
Como resultado dessas ações, ao final de 2018, as mulheres representavam 42% do quadro total de colaboradores e 30% dos cargos de gestão, distribuídos conforme a tabela a seguir:
Nível funcional | Total | Homens | Mulheres | Menos de 30 anos |
Entre 30 e 50 anos |
Mais de 50 anos |
---|---|---|---|---|---|---|
Conselho de Administração e Fiscal |
14 | 93% | 7% | 0% | 0% | 100% |
Cargos Diretivos | 114 | 81% | 19% | 0% | 78% | 22% |
Lideranças Intermediárias |
3.426 | 70% | 30% | 6% | 86% | 8% |
Demais | 29.098 | 57% | 43% | 33% | 62% | 5% |
Total | 32.638 | 58% | 42% | 30% | 64% | 6% |